NA MESMA MOEDA BH

Publicado: 29 de abril de 2011 em Uncategorized

Como a maioria de você sabem,
nesta quinta feira, 19 de abril de 2011 nós; equipe @blitzbh preparamos um protesto “NA MESMA MOEDA BH” que teve uma repercussão muito legal, atraindo toda a atenção da mídia, aqui irei postar algumas informações, fotos e videos do manifesto.

NOTA

Haverá amanhã, dia 28/04/2011, entre 18:30 e 20 horas, no posto localizado na Av. Afonso Pena esquina com Av. Brasil, um protesto PACÍFICO para demonstrar a insatisfação da população de Belo Horizonte com os impostos que incidem atualmente sobre os combustíveis. Os participantes irão solicitar que seus carros sejam abastecidos com R$ 0,50 (cinquenta centavos) em combustível e o CUPOM FISCAL será exigido. O posto, amparado por lei, pode oferecer apenas o cupom fiscal. Informamos que NÃO haverá qualquer promoção ou alteração do preço dos combustíveis durante o Protesto, ou seja, o preço será o mesmo já praticado atualmente pelo posto. A Policia Militar de MG está sendo notificada formalmente e solicitaremos a presença de alguns policiais para manter a ordem, segurança e o caráter pacifico da manifestação. Não apoiaremos ato de baderna ou qualquer infração às leis. Solicitamos que todos cumpram o solicitado nesta nota.

Contamos com a colaboração de todos.

Atenciosamente,

Twitter: @BlitzBH

REPORTAGEM RECORD:


REPORTAGEM ‘O TEMPO:

Com buzinaço, sem tumultos e sem reclamar da espera de até 20 minutos, mais de 300 motoristas protestaram nesta quinta-feira contra o alto preço da gasolina e dos impostos, pagando R$ 0,50 para abastecer o carro e ainda exigindo a nota fiscal. A manifestação, que teve origem no Twitter, aconteceu num posto da avenida Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte. Com os R$ 0,50 foi possível colocar apenas 0,166 litro de gasolina.

Um dos organizadores do protesto, Pedro Perdigão Ruas, informou que os 200 adesivos confeccionados acabaram em apenas uma hora. O desenho era uma bomba de gasolina apontada para a cabeça de um boneco representando o consumidor. Pedro Ruas disse que o próximo protesto acontece em 15 dias, num outro posto. “Muitas pessoas usaram cartão de crédito e notas de R$ 50 e R$ 20 e não se importaram de esperar de 15 a 20 minutos para abastecer”, contou Ruas. A gasolina no posto Albatroz, onde até o dono participou da manifestação, estava custando ontem R$ 2,99 e o etanol R$ 2,49.

Pedro Ruas informou que a vereadora Maria Lúcia Scarpeli vai fazer uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir o preço da gasolina.

O consumidor inconformado com o preço da gasolina, Felipe Marques Monteiro de Barros, 19, saiu do bairro Coração Eucarístico, onde mora, e foi até o centro para abastecer com os R$ 0,50. “Paguei com cartão de crédito e pedi a nota. Eu quis fazer a minha parte e mostrar que estou descontente com o alto preço da gasolina”, justificou Felipe.

Depois de pagar com cinco moedas de R$ 0,10, o psicólogo Bruno Marcos Correia, 28 disse que considerou a iniciativa válida. “A gente tem que fazer algum tipo de manifestação e não pode se sujeitar ao valor que colocam na gasolina”, criticou. Para Bruno, o brasileiro precisa movimentar para conseguir mudar a situação. “O brasileiro está muito acomodado desde a campanha das Diretas Já”, disse.

REPORTAGEM NASAVASSI:

Dia de jogo da Copa do Mundo? O barulho era até parecido. Vuvuzelas, cornetas, apitos e muita, muita buzina. Nesta noite de quinta-feira (28), muita gente tirou os apetrechos verde e amarelo do armário e foi para a Savassi protestar contra o aumento do preço dos combustíveis.

O movimento, chamado “Na Mesma Moeda”, convidou motoristas através do Twitter e Facebook para abastecer quantias pequenas, como R$ 0,50, que seriam pagas em notas de grande valor ou em cartão de débito. Além disso, o protesto sugeria que todos pedissem notas fiscais das transações. O local escolhido para a manifestação foi um posto da rede Esso na esquina das avenidas Afonso Pena e Brasil.

Segundo um dos organizadores do evento, Thiago Padilha, do perfil de Twitter @BlitzBH, o objetivo não foi gerar tumulto nem prejudicar o estabelecimento. “O protesto é pacífico, informamos a todos com antecedência e o posto foi parceiro com a nossa reivindicação. Desejamos é chamar a atenção do povo e esperamos que isso surta algum efeito”. Além de convocar pessoas através das redes sociais, os organizadores estiverem presentes na manifestação distribuindo material explicativo e convocando motoristas na rua.

Tanto motoristas de automóveis quanto motociclistas questionam o preço do combustível
Com nariz de palhaço e apito, o estudante Lucas Veloso resolveu se juntar à manifestação. Para ele, que utiliza carro diariamente, a inflação no preço dos combustíveis tem dificultado sua rotina. “Ao longo do mês, nota-se nitidamente o aumento nos gastos para manter o automóvel, tanto que estou pensando em partir para uma moto”, diz.

Mas o cenário também não está fácil para os motociclistas. O analista de sistemas Alexandre Cunha, que esteve presente na manifestação, utiliza moto diariamente para trabalhar. Ele estima gastar de R$ 300 a R$ 400 por mês apenas com combustível. “O valor aumento muito em um período muito rápido. Infelizmente, acabo repassando esse gasto para os meus clientes. Acredito que quanto mais nos mobilizarmos, melhor”, conta.

Outra face dessa mesma Moeda

No outro lado da reivindicação, os funcionários do posto tentavam seguir com a rotina normal. Segundo o frentista Ildeu Rosa, apesar do número de pessoas participando do evento, o trabalho não foi prejudicado. “Está tudo ocorrendo tranquilamente. Sempre retiramos a nota fiscal, além disso, estávamos preparados para um transtorno maior”, afirma.

Donos de postos rebatem: falta de estrutura da produção de álcool e impostos são os verdadeiros culpados.
Representantes de postos também estiveram presentes no protesto, aproveitando o evento para conscientizar os motoristas da sua posição na inflação do preço do combustível. Segundo o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), João Victor Renault, os postos respondem por uma pequena parcela no valor final do combustível. “Cerca de 40% do preço são de impostos.Nós apenas repassamos o custo recebido das distribuidoras, que compram mais caro das usinas e acaba refletindo no preço pago pelo consumidor”, defende.

Segundo João, além da carga tributária, o grande vilão do aumento dos preços dos combustíveis é o álcool anidro, que representa 25% da mistura do que é vendido como gasolina. O álcool anidro subiu 113% neste ano. Os usineiros alegam que é culpa da sazonalidade. Com a nova safra, a partir do próximo mês, a tendência é que o preço caia.

Post em atualização…

Blog do BlitzBH

Publicado: 18 de abril de 2011 em Reportagens
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